Sarau IV de Produções Poéticas . 2010

15/05/2010 tekoa-aprendizagem 0 Comments

Foi com muita alegria que o Núcleo Cultural do Tekoa realizou mais uma vez o nosso Sarau de produções poéticas, dessa vez o IV.

O jantar “L'Art du Pain“, pilotado por Ganiage e Bernado Worms, arrebentou: “Pain fantaisie" de cebola, de azeitona….com azeites aromatizados e coalhada; “Croûtons" de orégano com a sopa de abóbora e gengibre e ….Água na boca: “Tartines" de trutas com pimenta verde e de rosbife marinado …. doce de banana da roça com sorvete de baunilha e pitada de “Pain croquant" de canela… depois cafezinho com “Pain croquant" de chocolate e avelã. Não é que as misturas casaram! A criação deu certo. Tava divino!!
A produção poética gastronômica brilhou apoiadíssima na “belezura" da decoração, branco e lilás, de rosas, austromélias, orquídeas, flores do campo, proporcionada pelas queridas de sempre: Geyser Amorim e Leila Prado.
No movimento orgânico, que se abre com a preparação do sarau, um grande “achado" : o Jazztopia que completava o ambiente produzindo um som perfeito para a noite ! Os irmãos alemães, Wolf e Lennart, tocaram jazz e música brasileira e apareceram no Sarau IV como deve ser: por conspiração do universo… aliás, como também surgiram Lidiane Rodrigues e Mayara Máximo, que dançaram “Um gótico Corcovado, quiçá tibetano“, performance dançante concebida para o ano passado (por mim)…. valeu a pena esperar o amadurecimento: as meninas entenderam tudo… a costura da criação coreográfica foi rápida e eficaz. O resultado comoveu !
Katja Skilliró, nossa darling da fotografia, apresentou um vídeo de seu belo trabalho: " Ligações Aéreas“.
Claude Galle apresentou seu blog trazendo um quadro como amostra da sua técnica de expressão plástica inusitada: “Modelagens Fotomontadas“, de resultado surpreendente. Marcelo Matias apresentou suas novas pinturas com a sua contumáz força de expressão!
E os poemas: Ouvimos Manoel de Barros e cantos de origem indígena. O que escutamos no remeteu a um estado de reverência e nos transportou para os tempos… quais? dos contos… dos avós? da roça? parece ter a ver com algo guardado no baú, que todos temos.
Ouvimos a declamação de Mariela Martins trazendo a voz longínqua da uma poeta russa… Maria Inês Carneiro se fez presente pelos seus poemas " Cândida" e " Chacrinha" que nos emocionou bastante. Anne Marie, leu poesias, como sempre. Lia Belart trouxe o belo poema de seu marido Mario de Oliveira Castro: O Ipê. E muitos outros…
Violão e voz de Fred Demarca: invenções, interpretações e acompanhamentos completaram lindamente o momento / poemas.
Enfim, uma noite inesquecível; belle- époque contemporânea. Silêncio, palavras, respiração, sorrisos e delícias para a boca, olhos, ouvidos e corações.
A todo o maravilhoso grupo de participantes que veio usufruir do evento, e aos que não puderam comparecer e manifestaram suas gentis palavras, nossos sinceros agradecimentos.
A Marcio Barbosa, Marinete Siqueira e Adilson Cantagalo pelos serviços gerais, à bem-vinda Ana Beatriz, pela sua eficaz assistência geral, a Raimunda Tiago, assistente de cozinha, Kleber e Guimarães, garçons, renovados agradecimentos.