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Sarau VII de Produções Poéticas . 2016

Agradecemos a presença de todos os amigos, familiares, conhecidos, antigos e novos participantes, no SARAU VII DE PRODUÇÕES POÉTICAS DO TEKOA: “Arte: espaço suspenso, sagrado e à margem. O bem, o Bom e o Belo”.

Como de costume o núcleo cultural do Tekoa encarregou-se da realização do evento.
Abrimos a noite com o sofisticado som de jazz e bossa nova de Arthur Cabral (no saxofone), Ronaldo Diamante (no baixo ) e Rodrigo Guimarães (na guitarra). Tivemos apresentações poético-dramáticas como “Dança e interatividade”: coreografia e apresentação de Ana Cecilia Guimarães e Manuela Guimarães- a Manu-, nos proporcionando um belo e comovente espetáculo onde a relação mãe e filha evidencia mútuo afeto e conhecimento que conduz a movimentos que se apoiam uma na outra sem confundir-se, cada uma com sua dança, dançando a dança das duas, a mesma e diferente….. Também assistimos a tocante e expressiva leitura performática “Carta para Bambina” produzida pela nossa queridíssima Heloisa Padilha.
A Noite foi regada por poesias, lidas pelos participantes (Cecilia Castro, Flávia Santoro, Disraeli Figueiredo, Malu Leão,….) em poesias autorais e evocações de Baudelaire, Drummond, Ferreira Gular… e a onipresença de Manuel de Barros. Dessa vez, tivemos a oportunidade, cada vez mais rara, de assistir a muitas declamações (de Paulinho, Dauá Puri, Bel Ribeiro, Laura… ). Sarau- soirée que trouxe a sensação de que a Belle Époque (final de século XIX e início de séculos XX) pode ser aqui.
Em figurativo, contemplamos a belíssima Luz da pintura meticulosamente preparada pela alquimia da técnica clássica das  “Beaux Arts" de Claude Ganiage, contrapondo, em seus Jardins Botânicos, nenúfares e cactos. Na sessão de retratos, iluminando os tempos e o povo de Valença- RJ, em suas tradições, as telas do artista nos fez reviver personagens da história colonial do Brasil e das Folias de Reis.
Pudemos apreciar os “Desenquadres”: as novas obras de Marcelo Matias, artista de muitas facetas plásticas e musicais, inquieto e poeticamente inquietante, dessa vez trazendo a madeira para sua pintura em quadros-caixas-iluminados. Ao fundo, sua nova produção musical em versão instrumental e de cantos.
Em objetos tivemos a escultura de ceramista Sylvia Goyanna rendendo sua homenagem a dança com sua belíssima” “Loïe Fuller!”.
Luca Leão em fase de reminiscências, produziu “Quebrando pedras e sobrevivência. O retorno ao barro”, mostrando uma escultura em barro ilustrativa de seu conto feito aos 17 anos (em anexo): história de árvores, raízes e rompimentos de transformações. A escultura parecia muito à vontade em meio aos botânicos dos jardins de Claude.
Como a arte é coisa séria, nesse sarau tivemos o orgulho e a honra de expor peças das artes plásticas de crianças: tivemos “A sereia” e “Os retirantes”, impressionantes e expressivas esculturas pintadas em papel confeccionadas pelos artistas da Educação Infantil da escola Sá Pereira.
“Alegria”: pintura em acrílico de Pedro Jardim, mostrando duas fases da sua pictórica arte cujas cores e força de expressão nos seduzem ao primeiro olhar.
Ainda pudemos admirar os lindíssimos, compridos e detalhados desenhos de João de Lamare: “Edifícios e Bichos”. Que imaginação e vontade de desenhar!
Obrigada crianças. Uma delícia poder entrar em contato com essa arte genuína!
Como produção gastronômica tivemos as delícias argentinas salgadas e doces da “ Taberna da Laura” (Empanadas e Cia) que além de oferecer quitutes nos proporcionou a dramaticidade “cordobesa”, declamando e cantado, para o deleite dos participantes. Sem deixar pra menos, trouxe um livro de sua autoria traduzindo para o castelhano o dialeto cordobes. Uau!
Na decoração, tivemos a delicadeza dos orgânicos: Paus, flores, folhas. Caídos e colhidos em coletividade. Buscados em andanças pelas ladeiras do Humaitá e em terras da roça valenciana, entes naturais dando força e delicadeza em diálogos com as obras (Luca Leão). Acabado sarau, foi só jogar no lixo sem dó! Isso é que é sustentabilidade e poder se sentir um pouco índio depois da festa!
Joseph Morgan, generosamente trouxe seus deliciosos vinhos dando tom dionisíaco à folia, que foi se apagando com brindes de champanhe oferecidos pela casa.
Tim, tim! Tudo de bom!
Que bom, que belo! Oxalá, até a próxima!

Veja aqui o convite do evento!

Veja aqui as poesias lidas no evento!

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